Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

A Alegria


Ela disfarça um olhar, uma conversa ensaiada, uma aula perdida.

Esboça um sorriso querendo ser um riso de uma conversa boa.

Com seu olhar sagaz e tímido ao mesmo tempo, ela brinca entre todos para chamar atenção. Quando nem precisava, mal sabia ela. Os desastres! Ah, os desastres!

Pra estar perto, pra conversar e saber dele ela se perde toda em conversas malucas. Motivo de riso gostoso. Quem se perde na própria conversa?

A noite. Outra tarde, outro dia. E lá vai ela, contente e com sua ingenuidade de gente desatenta procurar pelo momento que sendo otimista, chega a durar 5 min.

E agora? Ela contente, e satisfeita, volta pra casa.
Pros filmes e pra imaginação!
E conversa de novo e de novo e gosta.
Pra conversar mais. E ouvir bunitezas.
"As borboletas estão ficando raras..."

Um comentário:

  1. Sem dúvida alguma eu afirmo, que as borboletas estão ficando raras... A cada dia eu vou percebendo isso, o leve sopro do vento me trás essa certeza... Linda e singela as suas palavras, continue sempre criando...

    (Alma de poeta)

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Se desprender do que não serve.