Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Dos 20 e poucos


Tão vasto como os pensamentos que se tem ao olhar o céu, mesmo intensamente profundo como o azul é, leve como as nuvens que derretem-se em água, livre como corredeiras de uma refrescante cachoeira, dançante como são as ávores brincando com os ventos, tão musical quanto um coro de pássaros e tão mais deliciosamente saboroso que o melhor dos banquetes é o meu prazer ao tê-lo em mim. Quando você sorrir para mim, sinto-me querida. Em seus olhos me vejo e me sinto segura. Me perco em sua voz dedicando sentimentos em minha vida. Tuas confissões me interessam. As aventuras propostas todas, todas elas eu aceito. Segurei na tua mão. Não soltarei. Canções dedicadas e tocadas por você são felicidades. Aceito você todo instante. "...Você sabe que é sincero". O mundo é nosso quintal, vamos explorá-lo juntos?


=] Fotografia por Bagão, Serra Grande, Bahia.


segunda-feira, 9 de março de 2009

Cartas a um amado. Por uma de minhas personagens.

Carta ao Vento filho do Sol.

Andar sozinha pela rua que sou, está sendo menos dolorido que antes.Há sempre passageiros.E embora as cores que eles carregam em si não me atraem os olhos, posso sentir a honestidade que há em suas intenções ao andar.Mas só os olho, e deixo passar.Existe um, que não quis apenas passar, e nem podia também. Ele se chama Vento e ainda levanta minha saia quando quer.Fui ao seu encontro. Fui novamente.Da segunda vez, me disfarcei. Penteei e prendi meus cabelos, usei calças, vesti-me de silencio e quietude, abri os olhos e esperei que aquele resto de tpm saisse de meu corpo para que eu pudesse tomar folego novo e enfim, atender meu próprio chamado da alma. O que pensei? Que queria estar perto. E respirar. As presenças enchendo meus ouvidos, meus olhos inquietos a observar descontraidamente o que se passava alí, exatamente no lugar que meu coração pediu para estar. Uma pergunta sem resposta. Algumas perguntas sem resposta. Um rascunho do que eu ainda estou escrevendo, foi tudo o que te mostrei. Um rascunho de mim. Estou preparada para andar. Mas me vi sentada no paralelepípedo desta rua.E precisei de duas atenções para levantar e andar.Fuga ou falta... continuo pensando que é fuga e adimito a falta de auto conhecimento. Tenho medo de descobrir que sou exatamente o que penso ser. Sei que meus pensamentos não sou eu. São pensamentos. Mas o que sai de minha boca está impregnado desse medo e por isso fujo por vezes não dizendo nada. Enquanto minha mente estava como um caldeirão repleto meu corpo me mantinha estagnada. Quis passar despercebida, como quem só quer está perto. E respirei. Perdi o controle. Me desequilibrei. Olho pra cima e vejo um céu. E é pra lá que o Vento vai me levar.Alí, na tua sala, ouvia e conversava com os ventos que chegavam até mim, e ouvia muitas coisas importantes e outras engraçadas, ele me fazia sorrir, me pedia para interagir e me trazia vozes para que eu pudesse interagir. Mas eu não podia, não com uma explosão interna de hormônios enfurecidos me fazendo ser quieta e muda.O vento tem me feito promessas. O respeito e o entendo. Respondo procurando sorrir para ele.Ele me mostrou algo que é realmente interessante: O Vento. O filho do Sol.Hoje tive um dia de esvaziamento. O que estou te escrevendo é parte disto.Em mais outro dia inédito, que aguardo com respeito e nenhuma certeza do amanhã, virá um sopro de longe. Mas sei que é quente e traz desejos.Beijos ao Vento.

Com carinho e respeito,

...

sexta-feira, 6 de março de 2009

De ser



Somos nozes, as meninas da revolução!
Samille; Euzinha; Ramaiana; Milena; Karen; Lívia; Solange