Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Rota do Calango.

Malango Calandro.
Malandro Calango.
Pelas ruas de São Salvador.
Julgado pela miséria ele foi assaltado.
Banho de mar você espera, fitinha bonfim carrega.
Pegada na terra e já senti mais forte presença.
Vibrações instantâneas de tão velozes e experimentei
um gozo mental turbilhando emoções várias.
Ele chegou! Cada dia a menos, ele chega mais.
Calango, nesse caminho, extraímos um bom consumo de energias.
A reposição é contínua para equilíbrio.
Comer da fruta e plantar a semente. Comer da fruta da semente.
O Sol aqui brilha você, a Lua intensa erradia mensagens e carinhos teus pra mim.
Sorriu presença, alegria, completude, fisicamente sorriu você. Pois te vejo no horizonte perto, sussurrando doce em mim.
Sorria, você está na Bahia!!!
Eu te amo Vida!


terça-feira, 18 de maio de 2010

Re-Mostrar; De uns pensamentos.


Variando as idéias

Um outro mundo a mais.
outro mundo também.
O nosso mundo. Quais deles?
"um outro mundo é possível."
Imagine todos os outros.
quais deles você quer morar?







A escolha será respeitada?
a mente pode te bloquear a sentí-los,
Nos causando dúvidas?
enquanto penso, vou trabalhar num jardim no outro mundo
Mas volto trazendo flores pra enfeitar o de cá.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A frente da Lua é o Sol.


Uma brisa antecedente ao trabalho noturno. Aquela corajosa borboleta amarelada entre verde-claro da planta desfilava últimas apresentações aéreas. Num piscar, a segurei entre dedos e cuidadosamente a examinei de doizinho. Liberta pairava delicadamente no ar uma dança compassada com o vento. Uma valsa esplêndida, mais eterna que sua própria vida. Louca a subir, invisíveis aos morcegos, exibia levemente sua liberdade.
Voou. Livre.
Imperceptível.
Sumiu.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Enredo real de carnaval.

Os ventos impulsionaram aquele coração à vila sossegada.
Praia, cachoeira, mata. Visão privilegiada.
Uma cerveja noturna para celebrar,
os amigos para salvar!
Hum... Aquele menino que vem e que passa...
- Quem é Ele?
Universo responde com Amor mensageiro.
Não passageiro, desses que se fantasiam.
Invadiu-me o ar, penetrou minha retina.
Descontida, receptiva, amorosa.
Entrou você.
Fica.
Fica.
Não ousei pedidos. Tudo recíproco.
Ah! Que o Amor se deslocou: do pé!
Coração completo ficou, de amor lotou.
A força uniu em grande conspiração.
"No caminho do bem, no caminho do bem, no caminho do bem... "
Grandezas, elementais, natureza!
Exalando saudades, desejando calor.
Despedaço-me como a flor.
Coma a flor.
Te espero, vem.
Vem.
Vem.
O céu, vermelho-queimado. Cor de carne.
Tua carne.
Vem.
Vem.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O amor e seus pequenos devaneios.

Talvez só se interessasse pela mera curiosidade de saber quem é o quê. Ou nem isso. Àquela respiração ofegante um brinde! Pelos bons momentos.
O que fica é o que tem, Amor. Muito. Com muitos ãos ao final.
Um dengo, um cheiro, um sono ao acordar de manhã, bem de manhã cedinho.
Espera-se um não-querer. Absorta em lembranças e saudades a mente recebe felicidades todas. De quem ama. De prezar o bem. De cuidar. Um prazer amá-lo. E sorriu, como num brinde de boa lembrança...

... de dormir exaustos. Ah...


Tanannn

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Parte II. O verbo.


A imprecisão de quem conta formigas em fileira olhando de cima de uma árvore é, de algum modo, semelhante à impaciência de quem adianta o contador de tempo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Longe de mim.


As interrogações exclamam e as reticências falam
não pontuarei verbos
nem recriarei contos
deixo esvair pensamentos
balbucio palavrões
interrompo raios e trovões

e deixo a chuva me molhar
vejo os pingos ao olhar para cima
tiro meus óculos
me retiro de tudo
coloco, recoloco
sentido em tudo
e ser vazio
e ser líquido
e ser
não não ser
ser


deixa estar
borrado
olhos cerrados
manchado
vermelho

.