A ampla linguagem cinematográfica toma meu tempo criativo me estimulando em pensamentos e idéias. Não sei produzir. Sei apreciar e criticar. Os filmes têm sido travesseiros confortáveis e companheiros fiéis. Estou tentando produzir um projeto de estudos para iniciação científica, mas algo burocrático assim me deixa nervosa e confusamente perdida. Mas não vejo outro caminho que não esse ainda para me afugentar na filosofia e no cinema ao mesmo tempo. A filosofia eu amo e hoje, convencida completamente acerca de sua "utilidade" em minha vida, não me imagino sem ela. Dá dor de cabeça ler tanto, tentar aprender então uma idéia tal de tal cara, sintetizar o assunto em "no máximo duas laudas", refutar um pensamento anterior, ter idéias sozinha e descobrir que dão um nome a ele, e normalmente o nome é de algum cara. O que me pesa exatamente é ir pra faculdade escutar gente vomitando pelos corredores as últimas palavras ou frases feitas do estudado. E reduzem todo um encadeamento de idéias, argumentos devidamente provados, o pensamento e o ideal de um cara que suou, tiveram sua vida em perigo e lutou para deixar no mundo o que em sua cabeça martelava como verdade. Juntar o conhecimento científico filosófico com a linguagem que me encanta e me traz idéias sempre acerca da realidade e afins é o que eu chamo de céu. Um céu, longe do aspecto religioso, seria uma sala confortavelmente disponível com as coisas necessárias; projeção perfeita, áudio devidamente cuidado para parecer o mais real possível, chocolates, e gente que também adoraria estar no céu a fim de discutir o que se vê.
O céu. Filosofia + Cinema + Amores.
O céu. Filosofia + Cinema + Amores.
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Se desprender do que não serve.