Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O banquete da filósofa em dia de aniversário.


No parque dos Deuses sentei-me à mesa com os conselheiros e com eles aprendi mais
silêncio, porém um silêncio de alma.

Conversei com a orquestra e soube que minha voz é como a do passarinho, eu só preciso voar mais pra ver mais e não hesitar em cantar.
Senti fotografando o Sol e seus raios que a beleza que há nas coisas está em mim. Sou beleza, sou vida.
Tomando um cálice de vida, senti-me nuvem. Senti o que é ser espessa, grande, pesada, cheia, passageira. Vi em mim, que levo tanta água como nuvens levam. Derramo vida bem como tragédia. É só eu escolher.
Conversei com o trovão, ele me disse que eu preciso esbravejar, isso me trará brilho e em muitos casos em minha vida (considerando meu estado pacífico constante) respeito.
Preciso ser voz. Soltá-la sem medo.
O vento gosta de mim, ele leva minhas mensagens e meus sentimentos em energia com muito prazer. Ele quer mais de mim, e terá.

Foi um longo banquete.

2 comentários:

  1. Olhou e não viu.
    O vento passou, brincou com os cabelos encaracolados e com cheiro de flor.
    Todo o tempo passando e nós aqui, fixos.
    Como se é.

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  2. Ser seu pão ser tua comida, e toda bebida que voce necessita

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Se desprender do que não serve.