Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A frente da Lua é o Sol.


Uma brisa antecedente ao trabalho noturno. Aquela corajosa borboleta amarelada entre verde-claro da planta desfilava últimas apresentações aéreas. Num piscar, a segurei entre dedos e cuidadosamente a examinei de doizinho. Liberta pairava delicadamente no ar uma dança compassada com o vento. Uma valsa esplêndida, mais eterna que sua própria vida. Louca a subir, invisíveis aos morcegos, exibia levemente sua liberdade.
Voou. Livre.
Imperceptível.
Sumiu.

2 comentários:

  1. História poeticamente real.
    Noite de ontem, a lua Ele sorrindo para mim. Uma brisa necessária e sou premiada por uma borboleta amarela transitando em meu redor. Extraiu de mim verbos, adjetivos, versos. Fui voz e ela foi movimento.
    E lá no alto, só não mais alto que o pensamento, a Lua nova, sorrindo Sol, sorrindo Ele. Mandei a você desejos de amor, de paz, de felicidade. Amo sua presença universo. Amo.

    ResponderExcluir
  2. posso te falar dos desejos que vivo representados pelos desejos desta lua e outras, envolto a voce vivo pois sou pq tu es!

    ResponderExcluir

Se desprender do que não serve.