Aqui em mim tudo dói.
É uma distância.
Um bocado de ausência.
E vai esfriando...
Mais um lamento, tantos já feitos!
E a fé depositada?
Ah! eu não posso acreditar.
Desapontamento.
São tantas perguntas.
Poder prever todas as fugas.
Saber dizer aqueles palavrões que saem junto com a raiva.
Hoje, nem palavra nem palavrão.
Sai uma lágrima, outra. Outras...
Das negações possíveis, recordo inúmeras cometidas.
Há tanto para, e agora nada.
Nem a mim, nem a ti.
Tu, que já nem sei quem é.
Se é.
Se está.
Está?
Entre aqui e alí vou me desprendendo. Com leveza para pensar e me interessar por tudo.
Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.
sábado, 15 de outubro de 2011
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"Solidão a dois" Secretamente só.
ResponderExcluirDe cá e de lá, há tanta confusão, incomoda. Do meu peito sem ânimo, das notícias sempre desapontadoras, do abandonar sempre os projetos...
"Ah! Mundo enganador, paz não quer mais dizer amor..."
Do lado de cá, pensando estar sendo esperta, te dou meu coração, ao menos sem portas, porém, uma janelaentreaberta. Com flores, sim, com muitas flores no nosso jardim.