Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Tranquila. Levo a vida tranquila.
Não sei se as fotos a serem apagadas, os presentes que perderam significado, os planos que estão sendo velados, as lembranças passadas... Não sei se os pensamentos cuidadosos, se as verdades engolidas, se o mar de lágrimas me afogou, não sei se penso no que faço ou se faço o que penso... não sei o norte migrou e por isso estou desnorteada, não sei se prendo ou se liberto...
Verdadeiramente, não sei o(s) momento(s) em que nos perdemos.
Não sei se sinto mais tristeza ou indignação.
Atualizar a vida, repor sentimentos, restaurar meu coração.
Isso eu sei. Isso eu faço.
Enquanto tudo que não sei e que não sinto, levo a vida tranquila. Pois é quem eu sou, é como faço e desfaço, com tranquilidade.
Enquanto turbilhão, aceito os sins da vida e sorrio para ela.

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Se desprender do que não serve.