Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

domingo, 29 de junho de 2008

A dança.

A dança do acasalamento. O grito do acasalamento. É a definição que eu dou para esta onda "massacrante" na "massa" de músicas eletro-forró-brega-dance-arrocha e afins. O corpo pede o que lhe falta e inicia-se uma busca instintiva por sexo. Se não pela inteligência, que é uma demonstração de entendimento e assim mais complexo de se obter; pelo apelo ao corpo, objeto de desejo sexual. Músicas gritantes, com bailarinas de cabaré barato, estridentes e com lingeries como vestuário padrão. Todas as faixas etárias cedendo ao massacre. Inadmissível, universitários
consentindo a esse apelo coletivo por prazer sexual e dedicando seu tempo ocioso que poderia ser produtivo, ser melhor utilizado. O prazer sexual existe e é muito bom que se satisfaça. Não se deve invadir e agredir o espaço do outro com porcarias musicais espalhados em alto som pelas ruas.
Protesto.

sábado, 28 de junho de 2008

Fora.


Tem gente que veio ao mundo e perdeu a viagem.

Já cantou Cazuza.

Concordo.


Dispensáveis. Completamente.

E os otimistas dirão que para esses,

há sempre um alguém pra os acompanhar.

Longe de mim. Lá fora eu os quero.

Não invada meu espaço. Seus inúteis.

De incopetência, basta a minha.

Relevância é necessário.

Meu espaço e a deliciosa sensação de liberdade.

Pura ilusão. A liberdade é apenas uma sensação.

Das delícias que me iludem: escolho (?) ser livre (?).

sexta-feira, 13 de junho de 2008

A Alegria


Ela disfarça um olhar, uma conversa ensaiada, uma aula perdida.

Esboça um sorriso querendo ser um riso de uma conversa boa.

Com seu olhar sagaz e tímido ao mesmo tempo, ela brinca entre todos para chamar atenção. Quando nem precisava, mal sabia ela. Os desastres! Ah, os desastres!

Pra estar perto, pra conversar e saber dele ela se perde toda em conversas malucas. Motivo de riso gostoso. Quem se perde na própria conversa?

A noite. Outra tarde, outro dia. E lá vai ela, contente e com sua ingenuidade de gente desatenta procurar pelo momento que sendo otimista, chega a durar 5 min.

E agora? Ela contente, e satisfeita, volta pra casa.
Pros filmes e pra imaginação!
E conversa de novo e de novo e gosta.
Pra conversar mais. E ouvir bunitezas.
"As borboletas estão ficando raras..."