Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Para quê tudo/apenas isso?


A amiga que sonha com meu sorriso [nunca vi você rir tanto em toda minha vida].

Os gritos da alma saindo em lágrimas escondidas e ardentes.

A mistura excessiva de repensar e parar de pensar. Dói. Machuca.

Os gestos Dele aqui em meus pensamentos e os meus erros cometidos desmedidos.

A culpa que está em mim mas só quero ver nele. Talvez seja mesmo. [?]

A madrugada que não me via mais, agora, lamenta o meu lamento e pranto.

A parede com Ela me esperando, me sentindo, tão perto e em mim que ajuda a não ser só com a noite.

Somos Ela, a noite e o que ainda resta de mim em mim.

Quero fôlego novo. Quero sentir com nova força a energia que Ele me manda. Mas não sinto nada.

Não estou sendo nada. Nem nada.

Pensar e sentir.

Estar só e respirar.

Sentar e se desprender do corpo. Não estar aqui e só alí.

"Eu não quero conversar." Doendo a garganta de tanto ser pensamento pesado e voz inaudível. E os amigos esquecidos na minha pequeneza de não estar para ninguém.

Fiz tudo o que não era pra fazer. Ele fez tudo o que não era pra fazer.

O assombro da expectativa. A verdade da expectativa é que ela não deve existir. Porém...

Mágoa, insegurança, ansiosidade, dúvida, incertezas, amor, ódio, e mil outros sentimentos que se passam ao mesmo tempo e são um só, aqui, em mim. E tento me resolver aqui, pra resolver alí.

Eu preciso Dele. Ele deveria saber disso.

...

...


...



E cá, mil cores, todas são as mais cruéis para mim. Ou eu sou com elas.

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Se desprender do que não serve.