A amiga que sonha com meu sorriso [nunca vi você rir tanto em toda minha vida].
Os gritos da alma saindo em lágrimas escondidas e ardentes.
A mistura excessiva de repensar e parar de pensar. Dói. Machuca.
Os gestos Dele aqui em meus pensamentos e os meus erros cometidos desmedidos.
A culpa que está em mim mas só quero ver nele. Talvez seja mesmo. [?]
A madrugada que não me via mais, agora, lamenta o meu lamento e pranto.
A parede com Ela me esperando, me sentindo, tão perto e em mim que ajuda a não ser só com a noite.
Somos Ela, a noite e o que ainda resta de mim em mim.
Quero fôlego novo. Quero sentir com nova força a energia que Ele me manda. Mas não sinto nada.
Não estou sendo nada. Nem nada.
Pensar e sentir.
Estar só e respirar.
Sentar e se desprender do corpo. Não estar aqui e só alí.
"Eu não quero conversar." Doendo a garganta de tanto ser pensamento pesado e voz inaudível. E os amigos esquecidos na minha pequeneza de não estar para ninguém.
Fiz tudo o que não era pra fazer. Ele fez tudo o que não era pra fazer.
O assombro da expectativa. A verdade da expectativa é que ela não deve existir. Porém...
Mágoa, insegurança, ansiosidade, dúvida, incertezas, amor, ódio, e mil outros sentimentos que se passam ao mesmo tempo e são um só, aqui, em mim. E tento me resolver aqui, pra resolver alí.
Eu preciso Dele. Ele deveria saber disso.
...
...
...
E cá, mil cores, todas são as mais cruéis para mim. Ou eu sou com elas.
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Se desprender do que não serve.