Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Desafaste-se de mim...

...pra perto, bem perto.

"Aquele cheiro, sonho, imagem do seu corpo, incendeia."

A imagem é o que eu possuo. Ainda.
Dos olhares pedidos, implorados, insistidos, me sirvo então do ápice sensitivo ao ter os olhos voltados, com voz, com "conversa direta".
O valor da conquista é o teu olhar. É o teu interesse.

4 comentários:

  1. Seduz. Vem e vai.
    No fim, é só um passatempo interessante para contar na sua história.
    Um amor épico. Por fim, utópico.
    O amor ja morreu.
    Vive em mim.

    ResponderExcluir
  2. No fim, é o fim. É o acontecido completo. Com tudo o que de possível pôde sê-lo. No fim, é só ele mesmo. Que seja Ele, com o fim, na minha história, como parte. Como meio.

    ResponderExcluir
  3. Eu queria dizer algo, mas não me vem nada a idéia: Só que você permanece bonita. :)

    ResponderExcluir
  4. Digo o mesmo! Desafaste-se de mim! "...pra perto, bem perto." Mas sobre imagens, sonhos, cheiro, nada posso falar... Nada posso sentir... daqui, nada se pode fazer... Longe. É onde estamos. Perto. É de onde falamos. Por que? O que intentamos? Sobras, sombras, assombros, desapegos... Ou desafios, desarmes?

    ResponderExcluir

Se desprender do que não serve.