Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

De férias pra cima.

De cá para lá, vou andando sem muitas palavras.
Sem sentir seus sabores.
É preciso o contrário. Comê-las. Sentí-las tão perto e amigas minha.
Sairei com aquele receio todo de tudo dar errado e aquela esperança tola dos otimistas por acaso.
Falar com palavras tão bem pensadas... escrever quando se tem ao menos alguma certeza. Nem que ela seja tão errada quanto pensar que eu sou só isso.
Transeunte na minha própria rua.
Devo sê-la. Como só uma rua pode ser.

3 comentários:

  1. Um tanto de luminosidades nos rebate quando estamos de olho no céu de estrelas que nos ascende. Repensar é acender um céu conhecido de estrelas dentro da nossa cabeça. A certeza deve ser um céu nublado e a dúvida uma noite estrelada que nos abre e enche os olhos de brilhinhos e poréns. Resta saber se é melhor tentar descobrir a estrela mais brilhante ou apenas deixar que a constelação seja o desenho completo que nos mostra a direção..



    Muitos felizes natais e caminhos neste sempre ano. Surpreenda-se!

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  2. "Sairei com aquele receio todo de tudo dar errado e aquela esperança tola dos otimistas por acaso."

    as vezes a melhor parte do erro é o receio de que ele aconteça, aquela ansiedade maquiada com a esperança -tola- de que tudo irá ser melhor do que se imagina. Gostei muito do blog :)

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  3. De férias para cima... desprendendo-me do q não serve: q esse andar errante sirva tbm a mim, q sirva-nos para enxergarmos a rua familiar como o novo q se descola do q achávamos q nos era conhecido. É assim, bela e sonora, como a rua, é você.
    Abraço.

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Se desprender do que não serve.