Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Fome d´água


Aquele ano foi visivelmente violento.

...

Com o vento, as direções alternaram entre uma árvore e outra.
E ao final, a borboleta morta quem decidiu o caminho arbóreo.
Redescobri o doce amar. E açúcar vicia e pede água! Água!
É tudo que Ele é! Envolventemente água.
Olhos lacrimais, vida líquida, derramada num copo que sou.
As formas dessa liquidez, de naturais: fumaça. Com o ar nos espalhamos em leveza e vapor.
Com o calor dos quentes corpos tornar de novo, água!
Suor, gozo, água!
E da fome, dessa água toda que é Ele. Comida. Bebida. Delícia.
E com Amor, a essência da vida. Amor líquido. Amor água. Amor Ele.
Amo.




Um comentário:

Se desprender do que não serve.