Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

De aniversário.


A alma da poetisa por mim espera.
...

(?)

...

Não há poesia sem que eu a encontre.
Não há quase nada.
Fico com cores e flores.
Os sorrisos dados, as magias enviadas...
...para não morrer solitária.




Dos desejos todos de felicidade sim.
Da música de " Ô Rayssa eu vou comer seu bolo".
Dos gritos internos de medaaa e de ódio no coração da velhice de cada ano.
De ser sua prima e estar aqui.
Dos parabéns por ser viva.
E não morra nunca mais!

Lambida no pescoço, testada no pau da barriga, furada no cu e um tiquinho assim de maracatu!
Amo.




domingo, 24 de janeiro de 2010

Desaniversário


No dia de ontem os astros musicaram vida. Vênus regendo a orquestra neste ciclo todo garante uma dança cósmica propícia.

Azul-turquesa. Cor de calmaria.


Vestiu-se o tempo dessa cor: traz ao aquariano quietude mental e calmaria à alma.

Ele era.

Era de aquário.

Signatário do Ar do verão e regido por Urano Ele concorda com a vida. Sua presença inquietante sugere norte, desnorte.

A você desaniversariante do dia de hoje um abraço de felicidades.

Delicie-se, prove-te.

Se desmanche no prazer de gozar em vida, a vida.

Feliz Desaniversário!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Tarde.


"E eu dizia ainda é cedo, cedo, cedo, cedo.
Ah! Eu dizia ainda é cedo."

Talvez noite chegasse com menos lua, mais nuvens, menos calor.
Riqueza nos sonhos. É, nos sonhos.
Pé no chão faz mal a ninguém. Noção de realidade também.
Sem vícios, sem lírios, nem choro nem vela.
Não cabe mais aqui dentro ó.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Envelheço na cidade


Uma constante de tédio, sono e desinteresse.
Não fosse o amor na vida, da vida.
Que dá à vida aquarela.
Fez-se mar de chuva no central.
Fossa que transborda.
Saco que enche.
Promessa de luz e lá vou eu.
Estréia na sexta, uma festa no sábado, club ao domingo.
Vai chover de novo, deu na tv.
Maçãs envenenadas! Me dêem por favor.
Que o tédio me massa!
Heineken gelada, tosse afiada.
Prefiro o xarope da vó dela.
Citronela se não não se dorme nenhuma donzela.
Cheiro de coisa alguma. Sabor de não-sabor.
E a metafísica do chocolate é laka.