A imprecisão de quem conta formigas em fileira olhando de cima de uma árvore é, de algum modo, semelhante à impaciência de quem adianta o contador de tempo.
Entre aqui e alí vou me desprendendo. Com leveza para pensar e me interessar por tudo.
Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
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Estou absorto diante de teu aforismo... o verbo se reverbera, mesmo quando o nada ecoa suas notas no oco de uma caixa craniana...
ResponderExcluirCongratulações.
notas de nada?
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