É esta a minha moral, ou a minha metafísica, ou eu: Transeunte de tudo - até de minha própria alma -, não pertenço a nada, não desejo nada, não sou nada - centro abstrato de sensações impessoais, espelho caído sentiente virado para a variedade do mundo. Com isto, não sei se sou feliz ou infeliz; nem me importa.
(...)
Bernardo Soares - Livro do desassossego.
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Se desprender do que não serve.