Que passe suave.
Chegue rápido.
Sorrateiro mistério esse
de ligação, enlace.
Que num escape lá se vai seu pensamento.
A rota da realidade achou o norte,
cheia de querer ser também
sul ou outro polo.
Que arregace.
Entre forte ofegante.
Como uma ideia que resiste,
um verbo que não cala,
uma fissura.
Que não morra
como a flor mais linda arrancada.
Porque até as mais belas morrem.
Que saiba cultivar sedução.
Reproduzir o vermelho.
Perceber as nuances dessa aquarela
de possibilidades.
Desde que seja simples
e honesto.
Que seja muito, um exagero!
Mas exageradamente amor.
E conhecimento para ser mais.
Ir além do comum também é necessário.
Que fuja da rotina e mate a solidão.
Assuste a feiura da vida
com o sorriso sincero de amor.
Que a noite simplesmente se apague
e deixe brilhar os olhos
de quem me ama.
De quem ama
a vida a dois,
o sono compartilhado,
o beijo lombrado.
Ser assim, juntinho, com você
é só o que preciso: plenamente viver.
E sim, exagerada, intensamente comer
o banquete que me preparas.
Entre aqui e alí vou me desprendendo. Com leveza para pensar e me interessar por tudo.
Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
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Se desprender do que não serve.