Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Passarinho, ouça.


Eu Não Existo Sem Você






Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim Que nada nesse mundo levará você de mim Eu sei e você sabe que a distância não existe Que todo grande amor Só é bem grande se for triste Por isso, meu amor Não tenha medo de sofrer Que todos os caminhos me encaminham pra você Assim como o oceano Só é belo com luar Assim como a canção Só tem razão se se cantar Assim como uma nuvem Só acontece se chover Assim como o poeta Só é grande se sofrer Assim como viver Sem ter amor não é viver Não há você sem mim E eu não existo sem você

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Interlúdio de uma noite tácita.

Flespinha de lua brilha amarelo denso no firmamento atenta apenas a contemplar.
Digerir da noite o gosto de sol.
Ontológico vento inquieta a alma. Vou sair e ter com ele.
Quem sabe que som meu amor mandou trazer até mim?!
Quem sabe um cheiro teu de alma quente?!
Eu volto. Eu sempre volto.