Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Para ter/ser início.


*Daqueles caminhos que se desejou: agora a menina-moça-mulher caminhará, num momento em que o que se quer é sentir-se só e se equilibrar. Corpo e mente andam em desajuste e o reflexo disso é ser contra reflexos. *Querer ser imagem mais pura e saudável. Pra si (mim) e para o outro (todos).
*Trilhar novidade. Servir de intruso na Natureza. *Ver cores espalhadas, convertidas (ao meu olhar), implícitas e intactas. Sentir vento e ser vento, sentir flores e ver flores, beber água da água. *Conversar o que se pensa com quem gosta de conversar o que se reflete e tem certeza antes. E destruir certezas, pra criar novas. Ou não, ou nada ou o contrário disso. *Carregar peso (objeto) pra me livrar de outro (poesia). Ter nada com tudo dentro. E ver a beleza que guardaram na simplicidade de ser
caminho,
árvores,
rio,
cachoeira,
sol,
chuva,
natureza.
Para iniciar, o que não é fim.

Um comentário:

Se desprender do que não serve.