Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

domingo, 17 de agosto de 2008

O limite do tudo


*A idéia de conhecer "tudo", ter "tudo", ver "tudo" me deixa instigada a saber o que tem nisso.

O que conhecemos, temos, vemos é parte de algo tão superior aos sentidos, imaginação, razão e qualquer desvio dessas concepções, mas é só uma parte. Há a outra sempre. As outras.

Poeirinha... é lá que o planeta Terra está. E menores somos ainda se pensarmos nessa grandiosidade que só é possível a nós imaginada.

*Um céu deslumbrante eu pude sentir a cada dia da viagem. Cada lugar da pequena região conhecida da Chapada Diamantina foi-me presente. Daqueles que lhe servem de tapa na cara. Pra pensar melhor na própria condição humana, nas relações pessoais, refletir o que está dentro pra saber se sai luz ou trevas. Deixar a poeira de todo ranço sair e sumir com o vento. Que balançava os cabelos sem querer saber de beleza salão-de-beleza. A beleza morava alí e mora ainda, nas formas que o vento fazia, brincando com os cabelos tal qual nuvens divertidas no céu, passeando pela Terra. E me senti una.

*E pra qualquer tropeço: aprendi como não continuar caída.

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Se desprender do que não serve.