Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Longe demais.

Há certas atitudes inadimissíveis, perdoáveis entretanto.
Que saudade mata gente bem sabe-se. O que não se quer sentir é desespero.
É questão de força. Muita força. Tiradas da alma, do além humano.
Necessário esvair-se de conceitos concebidos em berço, em caminhar no mundo com tantos outros, é esvaziar a lixeira da mente e não deixar restar nada que seja humano, demasiado humano.
Sentimentos. Que é do sentir. Provém do externo para o interno que retorna ao externo. As palavras apenas tentar interligar. Mas de nada servem.
Atrapalham.
Quando o que é relevante é sentir, e mais nada deveria ser razão.
Paranóias delirantes.
Laranja da cesta.
O paraíso de viver e sentir.
"O abismo que é pensar e sentir."
Um grito me vem à garganta mas a força do silêncio me faz engolir a seco os pulos verbais. Os saltos dialéticos num diálogo monótomo e repetitivo.
Tenho vontade... não coragem.
Fica a pergunta.
Tudo delicado para se dizer. Ainda mais quando se diz que não se sabe o que diz.
É perigoso ajudar quando não se quer ajuda. Ouvir quando se quer falar.
Silencio a minha voz e aquieto os pensamentos.
Evito a tempestade.
Quero o mar e o estrondo das ondas arrebentando a areia.
Sou areia. Espalhada miúda. Húmida.
Para a vida é só posar. O mundo não exige nada.
Um vídeo. Várias poses no fim. Para o início de um nada exigido.

http://www.youtube.com/watch?v=ulF5vgWY2pM

Vanessa da Mata.

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Se desprender do que não serve.