Entre aqui e alí vou me desprendendo. Com leveza para pensar e me interessar por tudo.
Passeando pela vida, Helena encontrou árvores que lhe dão mais ouvidos e traz mais paz e silêncio do que se pensou ter um dia. Em respeito, cuida de ouví-las de igual modo. Seu silêncio é ensurdecedor. É natural ser ouvidos e voz. Inteligente mesmo é ser menos voz. Pra ver o mundo todo conectado e sentir-se tão à vontade como é de fato de interesse do Universo.
domingo, 4 de julho de 2010
"Às vezes parecia que era só improvisar..."
Por apenas um momento esperar não faz sentido. Me prove o contrário. É um pedido sincero contra solidão. Não é o seu passeio que me afeta. É o passear pela minha vida que está em foco. De repente sou possúida pelo ciúme de quem pode estar perto. Quem te faz sorrir que não sou eu? Qual cheiro tem gostado já que o meu pode ter se esvaído? É a quentura de qual presença fitando-o sem parar? Um ciúme bobo e constate desde tpm sem afeto. Sou um poço de lágrima nalfragando a alma. O telefone não tocou novamente. E não é Eu te amo às pressas que me faz feliz. Já não digo mais nada . E pesa em mim todas as palavras não ditas, todas as brigas interrompidas e os gritos abafados pelo travisseiro. Esperar ou o contrário? Já se passaram horas desde o Estou voltando para casa. Sei que isso pode te machucar. Já estou machucada e nem sei onde estou ferida. Coração, mente, idéias ou alma? Dá no mesmo. Sou eu, não deixa de ser em mim. À parte, todo horror de um domingo à tarde. Para alguém que está completamente isolada do que lhe é familiar, sim, estou numa tortura mental e nem minha coleção de filmes afetivos me salva. Não sei exatamente há quantos dias estou entre caos e lágrimas. É o equilíbrio talvez. Não é mas pode ser: felicidade e sorriso. Outrora fixos. Completamente caos no entanto. Reescrever essa história me parece fácil como abrir a janela e ver o sol. Mas não há sol, e lá fora barulho e poeira. Vou ser com o banho morno, incenso e um pouco de chocolate. Esta simplicidade me é familiar dos tempos de solteirice. Eu poderia ir ter com a cidade, mas me recoloco em cena e vejo Itabuna; cinza, úmida, quente, feia, fedida. Vou ficar aqui quieta, imóvel, silenciosa, faminta. Companheira do espaço e desamiga do tempo.
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Tiu, amo-te! fortemente te abraço, e afasto todos pensamentos, pesadelos, males...
ResponderExcluircoloco todos para correr, e trazendo amor, flores, cantos e risos
coscudas imaginudas de pezinhos! amo vx
Que as horas corram!
ResponderExcluirE tragam logo aquela chuva de rosas sobre o teu corpo magro.
Os amantes poderão se encontrar novamente,
E dar sentido para as novas horas.